Conheci há muitos anos atrás, aqui na cidade da Beira, um simpático jovem, delicado, afável, bonitão e talentoso nas artes de pintura. Esse conhecimento com facilidade passou a uma forte amizade, face a um partilhar de inúmeras cumplicidades.
Ainda jovem viajou um pouco o mundo e rapidamente se tornou num dos poucos pintores de referencia desta nossa cidade.
Mais tarde teve de partir atrás dos seus sonhos e instalou-se na capital, em Maputo.
Mas sempre fui acompanhando a evolução, o crescimento daquele que sonhou “num sonho cheio de magia, que era artista e se chamava Sitoe”.
As suas telas com as suas cores, as suas formas, o movimento, contam-nos as suas magias, levam-nos a um mundo de encantamento, um mundo que nos traz uma Arte (com A maiúsculo) cheia de calor e sensualidade.
Este amigo é um apaixonado pela mulher, mulheres cuja beleza o inspiram quase que como uma obsessão. Através delas os seus quadros transmitem-nos mensagens de amor, ternura, voluptuosidade.
Sendo um homem totalmente devotado à pintura e preocupado pelo desenvolvimento das artes não me admirei de saber que é actualmente um dinâmico dirigente do “Núcleo de Arte” de Moçambique. Também não me admirei que com o seu coração do tamanho deste país se tenha particularmente preocupado com a situação dos velhos artistas moçambicanos.
Ainda jovem viajou um pouco o mundo e rapidamente se tornou num dos poucos pintores de referencia desta nossa cidade.
Mais tarde teve de partir atrás dos seus sonhos e instalou-se na capital, em Maputo.
Mas sempre fui acompanhando a evolução, o crescimento daquele que sonhou “num sonho cheio de magia, que era artista e se chamava Sitoe”.
As suas telas com as suas cores, as suas formas, o movimento, contam-nos as suas magias, levam-nos a um mundo de encantamento, um mundo que nos traz uma Arte (com A maiúsculo) cheia de calor e sensualidade.
Este amigo é um apaixonado pela mulher, mulheres cuja beleza o inspiram quase que como uma obsessão. Através delas os seus quadros transmitem-nos mensagens de amor, ternura, voluptuosidade.
Assim do poema “Receita de Mulher” dedico-te os seguintes versos:
Que seja tudo belo e inesperado. É preciso que umas pálpebras cerradas
Lembrem um verso de Éluard e que se acaricie nuns braços
Alguma coisa além da carne: que se os toque
Como ao âmbar de uma tarde. Ah, deixai-me dizer-vos
Que é preciso que a mulher que ali está como a corola ante o pássaro
Seja bela ou tenha pelo menos um rosto que lembre um templo e
Seja leve como um resto de nuvem: mas que seja uma nuvem
Com olhos e nádegas. Nádegas é importantíssimo.
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Sei também que nunca se esqueceu desta nossa cidade da Beira, onde amadureceu e transformou o seu talento em arte.
Por isso este amigo está hoje aqui connosco e traz-nos o passado, o presente e o futuro.
Por isso este amigo está hoje aqui connosco e traz-nos o passado, o presente e o futuro.
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